Blocos Econômicos podem ser definidos como uma aliança entre países que promovem um processo de cooperação regional, buscando propósitos que sozinhos não alcançariam. Seu surgimento iniciou no período pós-Segunda Guerra Mundial e o primeiro acordo internacional formal do mundo contemporâneo denominado de Benelux foi formado no ano de 1944, composto por Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Assim, a união em blocos de integração econômica tem a finalidade de firmar relações econômicas entre seus membros, facilitando o alcance dos mercados e visando o crescimento mútuo das nações em áreas que apresentam objetivos comuns, com o desenvolvimento econômico e social.

Após o fim da Guerra Fria, a ampliação dos blocos econômicos, inicialmente regionais, se deu por conta de um cenário capitalista, no qual os países começaram a procurar uma forma de se destacar em meio a competitividade. Entretanto, os blocos somente foram viabilizados devido aos efeitos da globalização, ou seja, inovações tecnológicas como meios de comunicação e transporte que permitiram aproximar, cada vez mais, culturas, tradições, políticas, economias e entre outros fatores.

Segundo a Teoria da Integração Econômica de Bela Balassa, foi proposto que existem cinco níveis de integração. Primeiramente, a Área de Livre Comércio determina a eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias. A seguir, a União Aduaneira estabelece uma Tarifa Externa Comum (TEC). O Mercado Comum é caracterizado pelas quatro liberdades, isto é, bens, serviços, capital e trabalho. A União Econômica é representada pela adoção de uma moeda comum. Por fim, a Integração Econômica Total corresponde à economia unificada e logo, a fase final da integração com a criação de uma autoridade supranacional.

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Observatório de Regionalismo

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