Imagem: EFE / Matías Campaya

Em 10 de dezembro de 2023, Javier Milei assumiu a presidência da Argentina, após vencer o candidato peronista-kirchnerista nas urnas. Em seu discurso de posse, monotemático e sem mencionar explicitamente ações de política exterior, Milei focou na necessidade de combater a hiperinflação e controlar a dívida externa deixada pelo governo anterior, priorizando para isso, políticas de austeridade, ajuste fiscal e atração de investimentos (GONZÁLEZ, 2023).

Diana Mondino, a nova chanceler argentina, professora universitária, também economista e sem experiência na vida política, indicou que a ênfase da atuação do San Martín estaria na agenda econômica, de atração de investimentos e promoção comercial (PAIXÃO, 2023). Apesar de inicialmente planejar visitar o Paraguai, Mondino teve como primeiro destino o Brasil em novembro de 2023, após críticas de Milei ao presidente Lula. O encontro foi descrito por Mauro Vieira como “excelente”, sugerindo uma abordagem mais conciliatória e pragmática da nova chanceler (MAZUI, 2023). Em discurso, três dias após a posse de Milei, Mondino destacou como principal prioridade a integração na economia internacional, indicando que a estabilização econômica dependerá do aumento das exportações. No entanto, não detalhou ações concretas ou outros objetivos da agenda externa (PAIXÃO, 2023). Permanece uma incógnita até que ponto o pragmatismo de Mondino prevalecerá sobre a abordagem de Milei na execução da política externa.

Durante a campanha eleitoral, foram indicadas algumas ações a serem implementadas pelo San Martín. Pode-se destacar: o interesse em estabelecer relações próximas aos EUA, buscando condições mais favoráveis de financiamento no Fundo Monetário Internacional (FMI) (MATIAS, 2023); a declaração de que romperia relações com a China, com a justificativa de não manter “negócios com comunistas” (ROSEMBERG, 2023); a mudança da Embaixada em Israel para Jerusalém (PIQUÉ, 2024); a saída do Mercosul (CAPOMACCIO, 2023) e a não adesão aos Brics (MATIAS, 2023).

Quanto às relações com Pequim, atenuou-se o discurso com o envio de carta a Xi Jinping ainda em dezembro, pedindo em tom amistoso o apoio chinês para acelerar o processo de renovação do acordo de swap cambial, que seria fundamental para aumentar as reservas argentinas e auxiliar a pagar a dívida externa (ROSEMBERG, 2023). Os laços pareciam se restabelecer, com a congratulação de Xi a Milei pela eleição e a declaração de interesse do presidente argentino em visitar Pequim; contudo, na semana seguinte à posse, o governo chinês congelou o referido acordo (CHINA … , 2024). Recuou também na ruptura com o Mercosul, já que, além da relação histórica com o Brasil, não teria apoio no Congresso para aprovar essa empreitada, e impactaria profundamente a indústria automobilística nacional.

Ocorreram mudanças significativas na posição argentina no âmbito das relações hemisféricas. Na região, as relações com o Brasil permanecem estremecidas, o que foi evidenciado pela não participação do presidente brasileiro na posse, rompendo uma tradição estabelecida desde a redemocratização de ambos os países, além disso, Lula não tem previsão de visitar Buenos Aires (FALCÃO; BERGAMASCO, 2024). Milei não convidou para a posse os presidentes de Cuba, Venezuela e Nicarágua e indicou a retirada de seus embaixadores desses países, mantendo as relações em nível de encarregados de negócios (BARBON, 2024).

O Mercosul permanece em crise, inclusive com descumprimentos da norma de livre circulação de pessoas (SANTOS, 2024), mas não parece caminhar para dissolução, o que teria impacto profundo na economia argentina. O governo anterior do Brasil, crítico do bloco, principalmente a partir do Ministério da Economia, manteve-se na retórica, e o atual governo argentino parece seguir a mesma direção.

Nas relações com os Estados Unidos, há um delicado equilíbrio devido à atual administração Democrata. Em novembro de 2023, antes da posse, Milei se encontrou com o Conselheiro de Segurança Nacional e com Bill Clinton. Em fevereiro de 2024, reuniu-se com o Secretário de Estado e, em seguida, com Trump, sem encontrar Biden. O enfoque do San Martín tem sido no aspecto financeiro e apoio para a recuperação econômica, enquanto o Departamento de Estado destaca as agendas de direitos humanos e proteção ambiental (NICAS, 2024). A aproximação de Milei a Trump tem causado constrangimentos, mas sua postura em relação aos investimentos chineses na América do Sul pode ser de interesse para Biden.

Diferentemente da diplomacia brasileira, que possui uma agenda internacional sólida e um Ministério das Relações Exteriores historicamente com certa autonomia, a política externa argentina é frequentemente percebida como incongruente ou oscilante (CANDEAS, 2017). Candeas (2017) sugere que isso se deve ao Estado argentino não gozar de adequada independência em relação às elites políticas patrimoniais, o que resulta numa dificuldade de afirmação de interesses nacionais e diretrizes estratégicas permanentes. Em contraponto, Puig (1984) afirma que há uma “coerência estrutural” por trás da aparente incongruência, com base numa visão histórica de “tempo longo”. Pode-se afirmar, porém, que são perceptíveis readequações no San Martín, trafegando entre políticas de dependência e autonomia; principismo e pragmatismo; sobreatuação e isolacionismo; desejo de liderança regional e “relações carnais” com os EUA (CANDEAS, 2017).

Portanto, as relações de Buenos Aires com Washington são paradigmáticas. Não há indicativos da retomada por Milei de um alinhamento automático aos EUA, mas sim um reforço das reivindicações de ajuda para o desenvolvimento e superação da crise, agora não alinhado a um discurso do Sul Global, mas com um matiz liberal. Acresce-se a isso relações especiais com Trump, que impõe impasse para a administração Biden, de forma que, para que se possa propriamente avaliar como será a postura da Argentina quanto a Washington, é preciso aguardar o desenrolar das eleições presidenciais estadunidenses deste ano.

O reajuste na política externa argentina se estende além das relações nas Américas, reacendendo uma disputa que é tema de concordância entre governo e oposição. Em janeiro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Argentina publicou uma nota sobre as Ilhas Malvinas (Falklands, em inglês), ocupadas pelo Reino Unido, reafirmando os “direitos legítimos de soberania” de Buenos Aires sobre o território (ARGENTINA, 2024a). No documento, conclama a Inglaterra a “retomar as negociações para encontrar o mais rápido possível uma solução pacífica para a disputa”, elegendo como meio legítimo para essas negociações as Nações Unidas (ARGENTINA, 2024a). A reação inglesa foi negativa, com o envio em fevereiro do chanceler David Cameron às Malvinas, onde reiterou a soberania britânica e que em 2013 foi realizado um plebiscito com aceitação quase unânime dos residentes das ilhas por integrarem o Reino Unido. Cameron indicou que estão dispostos a manter boas relações com Buenos Aires, mas afirmou que isso jamais se dará ao custo de cessões territoriais (RAVIKUMAR; ELLIOTT, 2024).

Houve também posicionamentos claros sobre questões geopolíticas sensíveis e conflitos internacionais. Participou da posse, a convite de Milei, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, gerando duas situações inusitadas. Primeiro, reunir no mesmo evento Zelensky e Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria e aliado de Putin. Segundo, Milei presenteou o presidente ucraniano com um candelabro de nove braços, um dos símbolos do judaísmo (ZELENSKY … , 2023); ato que se deu considerando que Zelensky é judeu, mas também como uma declaração simbólica de apoio a Israel. A posse serviu como espaço para a Ucrânia se reunir com outros chefes de Estado e novamente convocar a comunidade internacional a apoiá-la na defesa contra a invasão russa, demonstrando que sua estratégia consiste em não apenas buscar o apoio estadunidense e da União Europeia, mas angariar suporte numa arena mais ampla, que inclui a América Latina. Em alinhamento a esse propósito, avança na Argentina a ideia de Milei de sediar uma cúpula América Latina-Ucrânia, para promoção da Fórmula de Paz Ucraniana (MILEI … , 2023).

Assim, a Argentina tem assumido postura menos controversa no diálogo com os vizinhos latinos que o Brasil, principal liderança regional. Dentre as razões está o posicionamento de Lula, que declarou ainda na campanha que a Ucrânia era tão responsável pela guerra quanto a Rússia, e empreendeu esforços para dialogar com o chanceler russo Lavrov na reunião ministerial do G20, mas sequer enviou um representante diplomático para recepcionar Zelensky na escala que fez no Brasil antes de seguir para a Argentina.

Milei realizou visitas oficiais nos primeiros meses de governo. Em fevereiro esteve em Israel, tendo sido seu primeiro destino internacional após assumir a presidência. Ainda no aeroporto, confirmou ao chanceler israelense, Israel Katz, seu interesse de mudar a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém. Na ocasião, visitou o Muro das Lamentações vestindo um quipá e chorou ao abraçar o rabino Axel Wahnish, atual embaixador argentino em Israel. Mondino esclareceu que a mudança não ocorrerá agora, mas em alguns anos, tanto pelas atuais tensões com o Hamas, quanto pela situação financeira da Argentina (PIQUÉ, 2024; TADDEO, 2024). Milei se encontrou também com um grupo de empresários israelenses, o presidente Herzog e com o primeiro-ministro Netanyahu, onde indicou o interesse de aproximação bilateral e condenou os atos do Hamas (PIQUÉ, 2024).

Na sequência, a comitiva da Argentina dirigiu-se ao Vaticano, onde Milei pediu desculpas ao Papa Francisco, que também é argentino, pelas ofensas a ele proferidas durante a campanha (TADDEO, 2024). A aproximação pode ser de interesse do Vaticano, no sentido de que Milei também é contrário à legalização do aborto e é relevante para Milei na medida em que os católicos têm força política na Argentina.

Nos últimos meses, observou-se alguma movimentação da Argentina no âmbito das instituições internacionais. Em dezembro de 2023, o San Martin enviou uma carta à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) solicitando formalmente o início das negociações para adesão ao grupo. No documento, o governo argentino se compromete a realizar as devidas adequações políticas e institucionais para o movimento de adesão à organização (MATIAS, 2023). Não é a primeira vez que a Argentina dá entrada nesse processo, tendo iniciado com o presidente Macri em 2016 e paralisado com Alberto Fernández em 2019 (MATIAS, 2023). O interesse de Milei na instituição pode estar vinculado à atração de assistência ao desenvolvimento e recuperação da credibilidade internacional, bem como legitimar reformas e medidas de austeridade na política doméstica.

Em janeiro de 2024, Milei discursou em Davos, defendendo o capitalismo como meio para combater a pobreza e o socialismo, e reiterou o interesse em ingressar na OCDE (CUÉ; CRIALES, 2024). Mondino participou da reunião ministerial do G20 no Brasil em fevereiro, indicando que a Argentina ingressa numa nova era econômica, caracterizada pela promoção de uma economia de mercado aberto e livre concorrência, com o fortalecimento do Estado de Direito. Além disso, indicou o interesse argentino em combater o protecionismo agrícola, através da Organização Mundial do Comércio (OMC). Propôs reformas para tornar o Conselho de Segurança mais representativo e democrático, alinhadas com o objetivo de uma maior inserção da Argentina no multilateralismo. Destacou também a necessidade de reformas no FMI para aumentar sua representatividade e fortalecer a segurança financeira global (ARGENTINA, 2024b).

Diante do exposto, pode-se afirmar que, apesar da Argentina, seja através de Milei ou de Mondino, não ter destacado diretrizes claras de política externa, ao longo dos últimos meses as tem delineado com maior clareza, ao passo que vem desempenhando um papel central na estratégia de recuperação econômica nacional.

A inexperiência do presidente e da chanceler com o tema, e os diferentes avanços e recuos em tão curto prazo, como sobre as declarações contra o Papa Francisco, a possível ruptura com a China e a saída do Mercosul, indicam que têm desenvolvido uma política externa de improviso. Tem-se declarado com muito imediatismo as intenções, que se alinham à agenda ideológica do governo, mas aparentemente pouco se tem avaliado as consequências práticas e imediatas de tais declarações, bem como a real capacidade de concretizá-las. Atualmente, por exemplo, manter relações com a China é fator incontornável a qualquer país que busque se integrar à economia internacional e não ao isolacionismo. Ao mesmo tempo, a postura de Milei nas instituições internacionais e, sobretudo, na proposta de mediar a paz entre Rússia e Ucrânia, sugere interesse em se posicionar como uma liderança global relevante.

Nas relações bilaterais, o San Martín adota tradicionalmente preferências que atendam os seguintes critérios: o Brasil em razão da geografia, tanto pela densidade territorial e populacional, mas também fronteiras compartilhadas e liderança regional; a Europa por questões históricas, tendo-lhes constituído como um povo transplantado na América do Sul; e com os EUA pelo fator de poder (CANDEAS, 2017).

Quanto ao Brasil as relações devem se manter estremecidas, com a diplomacia profissional do Itamaraty focando na contenção de danos. Milei representa um impasse para a agenda de Lula na América do Sul, na contramão do que vinha ocorrendo com a ascensão de governos de esquerda na região. Assim, a relação distante com a Argentina significará poucos avanços no Mercosul e Unasul. Sobre o acordo Mercosul-União Europeia, tentou-se acelerar as negociações assim que Milei foi eleito, antevendo impedimentos, contudo, as negociações não foram além, devido ao próprio protecionismo agrícola europeu.

Com o ideal de adesão à OCDE, o Norte assumiria um papel relevante nos parâmetros de assistência ao desenvolvimento da Argentina e ocuparia uma posição central nas relações comerciais. No entanto, a questão é até que ponto existe interesse mútuo na integração, considerando que a economia argentina é majoritariamente agroexportadora, o que a torna competidora de países como França e Alemanha. As relações com os EUA tendem a permanecer paralisadas até o fim do ano, mas mesmo que ocorra a vitória de Trump não significa que será fácil para a Argentina buscar as vantagens que almeja no FMI, tampouco sugere a inexistência de confrontos, considerando principalmente a questão do protecionismo agrícola na OMC, que é uma agenda sensível aos estadunidenses.


Referências

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Escrito por

José Paulo Silva Ferreira

Mestrando em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Federal de Goiás (UFG), na linha de Política Internacional, com bolsa CAPES. Pesquisador Assistente do Núcleo de Estudos Globais da UFG e do Observatório de Regionalismo (ODR). Atua nas áreas de Integração Regional, História da Política Externa Brasileira e Economia Política Internacional. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1208938060850174.