Em 18 de fevereiro de 1960, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Uruguai, Paraguai e Peru assinaram o Tratado de Montevidéu, instituindo a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC), sendo posteriormente incluídos nos acordos a Colômbia (1961), o Equador (1962), Venezuela (1966) e Bolívia (1967). A aliança propôs uma integração comercial na América Latina através da diminuição de tarifas e a criação de uma área de livre comércio entre os países membros no prazo de doze anos. Seu objetivo último era a criação de um mercado comum regional buscando ampliação do poder econômico local perante o mercado global, fortalecendo a integração regional, desmantelando as medidas protecionistas e possibilitando maiores negociações entre os países membros com o mundo.
Dado o histórico de baixo desenvolvimento dos países latino-americanos e as ditaduras locais, a associação não prosperou naquele momento pois não encontrou operacionalidade quanto ao livre comércio e a coordenação de planos de desenvolvimento. O prazo do projeto de criação de uma área de livre comércio em 15 anos já havia se esgotado. Em agosto de 1980, os países integrantes das ALALC resolveram substituí-la com a formação da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI). O Tratado de Montevidéu de 1980 trouxe um avanço no processo de integração com o estabelecimento de uma política de tarifas aduaneiras.