Brexit (Britain Exit) foi um movimento político que tinha como objetivo a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). O processo do Brexit se materializou no dia 23 de junho de 2016, quando houve referendo onde os cidadãos britânicos votaram se eram a favor ou contra a saída do Reino Unido da União Europeia. Com 51,9% de votos a favor, em 2017 se iniciou o processo para saída do bloco. Isto aconteceu após uma série de momentos de pressão tanto popular como por grande parte dos políticos que compunham os assentos britânicos no Parlamento Europeu, juntamente com a criação de um grupo parlamentar eurocético.
A votação popular ocorrida em 2016 salientou que este euroceticismo era muito mais predominante no País de Gales e Inglaterra, além deste movimento de saída ser predominante em pessoas mais velhas e com menos estudos. Por ser o um país insular, por vezes o Reino Unido não se faz pertencer totalmente ao continente, que seria a Europa. Outras medidas como a manutenção da libra mesmo tendo o euro como moeda dos países pertencentes ao bloco ilustram essa questão.
O euroceticismo desta época foi um fenômeno que não ocorreu somente no Reino Unido. Os seus efeitos são provenientes da crise de 2008, e das diversas guerras civis no Oriente Médio e África que trouxeram um grande fluxo de imigrantes. A Europa e seus membros se tornaram um dos principais destinos fazendo com que países como Alemanha, França, Áustria e Itália, desenvolvessem altos níveis de euroceticismo. Ainda que em alguns destes países tivessem rumores sobre movimentos de saída da União Europeia, nenhum o fez, tornando o Brexit um evento único da história da UE.
Em 31 de janeiro de 2020, após inúmeras negociações e momentos conturbados o Reino Unido sai de fato da União Europeia, e após um período de transição, conclui sua saída em 31 de dezembro de 2020
